terça-feira, 25 de setembro de 2012



Acho que estou precisando de coisas novas, mudar minha história, transformar minha vida. Eu quero me renovar, colorir minha vida, rasgar algumas páginas da minha história, começar a escrever com uma caneta de outra cor, pintar um quadro, ouvir novas músicas, falar novas línguas, criar um poema, fazer algo que nunca fiz. Eu quero mudar drasticamente, aprender a dançar tango, viajar pra um lugar bem longe, aprender a tocar flauta, fazer uma limpeza no meu quarto e na minha vida, jogar algumas roupas fora, fazer um novo álbum de fotos, ler um livro, fazer uma coleção de alguma coisa, comprar um bichinho de estimação diferente, fazer uma escultura maluca, desenhar meu próprio rosto, fazer algo novo, estranho, divertido que me faça bem. É que estou cansada de mesmices, dessa coisa tão parada, preciso gritar, dançar, cantar, correr, viver. Preciso de coisas novas, roupas novas, vida nova. Preciso mudar um pouco, sair mais, dançar mais, preciso viver mais, eu quero sair por ai experimentar coisas novas, preciso conhecer pessoas novas. Eu quero fugir pra bem longe dessa mesmice, eu quero viver, vadiar. Quero fugir dessa rotina estressante, cansei de ficar em casa deitada o dia inteiro, agora eu quero me divertir, quero pode conhecer novas pessoas, beijar novas bocas. Quero sentir o prazer de viver novamente, vou deixar as coisas velhas para trás e buscar novas. Vou reformar minha vida, afastar tudo o que vêm me fazendo mal para atrair coisas boas. Chega de ficar acumulando dor, ficar relembrando momentos que eu nunca mais viverei, ficar chorando por quem não merece , chega dessa baboseira, ta na hora de ser feliz, na verdade acho que já passou. Mas agora irei tentar concentrar-me inteiramente na minha felicidade, na minha vida. Vou procurar dar um “up” nessa vida monótona e rotineira, agora quero mudar tudo, a cor do cabelo, a cor de meu quarto, o brilho de meus olhos, a forma de ver a vida, o café da manhã de sempre… quero mudar tudo, quero ter uma vida nova e diferente, vou tentar recomeçar de um jeito novo, de um jeito que me faça esquecer a vida inútil e sem graça de antes. Vou passar a ler uns livros de suspense e deixar o romance de lado, irei decorar meu quarto e jogar fora todas lâminas guardadas na gaveta, vou comprar novos cd’s, vou sair nos fins de semana com os amigos e não ficar trancada no quarto, vou sonhar sem medo e tentar realizar esses sonhos. Quero mudar, só preciso de um pouco de coragem e de um tempinho, depois verei que fiz uma coisa boa, mas boa pra mim mesma.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

De alguma forma, ainda me sinto sozinha. Estou sempre rodeada de pessoas, pessoas que sempre julgo serem vazias.Algumas palavras julgo serem tão vazias, quanto bolhas de sabão, por mais lindas que sejam, vindo de pessoas talves especiais, sempre soam vazias. Me sinto satisfeita por conseguir manter alguns laços, e infeliz por ter conseguido sem querer, me desfazer de outros. Acho que talvez eu não sirva pra manter amizades, nem amores, nem nada disso. Eu enjoo demais, eu me canso das pessoas e de suas opiniões, e quando isso não acontece, sempre sofro, sempre sozinha. Talvez por amar de mais, talvez por querer demais, esperar demais e quebrar a cara demais. Sempre busco a razão de tudo, o por que de tudo, e as vezes me vejo querendo saber coisas que jamais serão explicadas, coisas que jamais conseguiram decifrar. Vivo em busca de achar algum sentido pra tudo que esta acontecendo, e me recuso a entender que nem tudo faz sentido, que nem tudo há como se explicar, ou demonstrar. Existir talvez seja facil, o dificil mesmo é conseguir viver, conseguir paz de espirito, conseguir compreender que nem tudo tem explicação.

Eu sei como é tudo isso

Eu sei como é se segurar e deixar para chorar só quando ligar o chuveiro, assim ninguém percebe. Eu sei como é refletir sobre a vida antes de dormir e se certificar de que ninguém está ouvindo para começar a soluçar. Eu sei como é sofrer tão dolorosamente que as vezes você precisa fingir que vai ao banheiro, ou beber água, apenas para lavar o rosto e se recompor. Eu sei como é ter os olhos úmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente para segurar as lágrimas quando está em público. Eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que você cede e chora. Eu sei como é sentar na cama, pegar o travesseiro e chorar tanto, mas tanto, que se surpreende com o rio que terá que esconder da sua família. Acredite, eu sei como é tudo isso.