sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

E as noites tem sido todas iguais. Chega uma hora da madrugada em que eu fico pensando nas coisas, fico fazendo planos e me da aquela vontade imensa de escrever. Vontade de escrever tudo aquilo que eu tenho vontade de fazer, expressar tudo aquilo que ta guardado, mais ai vem aquela voz lá no fundo dizendo que ninguém está interessado no que eu tenho pra dizer, ninguém vai se importar com as minhas palavras. E isso é meio frustante, não que eu queira que todos leiam, eu queria apenas que entendessem o que está acontecendo. As vezes eu me sinto como se estivesse desmoronando, e cada palavra causa um impacto enorme aqui dentro, é como se eu caísse a cada erro cometido por outras pessoas. As vezes uma unica palavra é capaz de me destruir de tal maneira, que fico no chão por muitas horas, e não é fácil levantar de novo. Estou carente de amor, de carinho, de palavras bonitas e cheias de sinceridade. Anda me faltando algo, algo que eu ainda não descobri o que é, só sei que tem um vazio, um vazio que machuca aqui dentro. E eu preciso de motivos pra continuar sorrindo, será que é tão difícil ? 

Dias frios

Sabe, hoje o dia ta nublado, e está caindo uns pingos fracos lá fora. Da janela do quarto da pra escutar a água batendo no chão, o vento soprando e entrando aquele arzinho frio pela janela. Hoje as lembranças resolveram vir a tona, todas de uma só vez.  Eu sinto tanta saudade, tanta saudade que não cabe mais em mim, chega a escorrer pelos olhos em forma de lágrimas. Eu fico relembrando tempos que nunca mais iram voltar, relembrando pessoas que nunca mais vão ser as mesmas.