domingo, 8 de abril de 2012

O teatro dos Vampiros;

Sempre precisei de um pouco de atenção. Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto. Nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos. Esse é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante e a primeira vez é sempre a última chance… Ninguém vê onde chegamos. Os assassinos estão livres, nós não estamos! Vamos sair, mas não temos mais dinheiro. Os meus amigos todos estão procurando emprego. Voltamos a viver como há dez anos atrás, e a cada hora que passa envelhecemos dez semanas. Vamos lá, tudo bem! Eu só quero me divertir, esquecer dessa noite, ter um lugar legal pra ir. Já entregamos o alvo e a artilharia, comparamos nossas vidas, esperamos que um dia nossas vidas possam se encontrar… Quando me vi tendo de viver comigo apenas e com o mundo, você me veio como um sonho bom. E me assustei. Não sou perfeito! Eu não esqueço a riqueza que nós temos. Ninguém consegue perceber. E de pensar nisso tudo, eu, homem feito, tive medo e não consegui dormir.

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